O celular de Leon despertou às 5h30 da manhã. Eu já estava acordada e observava ele dormindo, em silêncio. Num ímpeto, ele levantou da cama ao ouvir o despertador do celular.
- Desculpa. Eu coloco o celular para despertar até no sábado.
- Não tem problema, eu já estava acordada.
- Você acorda cedo assim?!? Naturalmente?!?
- Na maioria das vezes, sim - respondi.
Ele deitou novamente ao meu lado, me abraçou, nos demos bom dia e nos beijamos.
- Não foi um sonho! É real - ele me disse.
Eu dei um sorriso largo. Ele se referia à vez que estive em São Paulo e acordei do sonho que tive com ele. Mas agora estávamos ali de frente ao outro vivendo a vida real.
- Tenho que comprar comida! Ontem não deu tempo de nada. Não tem nem café. Eu vou, não demoro. Volta a dormir. Quero preparar o café da manhã pra você.
- Não demora!
Vesti uma roupa, fiz um coque no cabelo e saí para comprar algumas coisas básicas para o café da manhã.
Como já tinha andado pelo bairro, sabia onde tudo ficava. A questão era o que estaria aberto às 6h30 de uma manhã de sábado. Encontrei um mercado aberto a um quarteirão do prédio. Comprei torradas, café, ovos, banana, margarina, pão de forma, presunto e mozarela.
Quando cheguei, ele já rinha tomado banho. Estava cheiroso.
- Pega a cafeteira pra mim?!? - eu com um metro e meio não alcançava a cafeteira.
Pus a água e comecei a fazer os ovos, enquanto passava margarina no pão de forma para fazer o misto quente. Enquanto preparava tudo, Leon me olhava de forma diferente.
- O que foi?!? - eu perguntei.
- Tô te olhando., vendo você cuidar de mim, cozinhar pra mim…
- E isso é bom?!?
- É delicioso.
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